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A MAIOR DOENÇA DO SÉCULO XX ESTÁ PRESTES A DESTRUIR O SÉCULO XXI

Ganhar o título de maior doença do século XX não é fácil. Podemos pensar na gripe espanhola, que levou entre 50 e 100 milhões de vidas, ou na tuberculose, que ceifou um número semelhante de pessoas. Há também a poliomielite e outras doenças devastadoras. Mas nenhuma delas chega perto da grande campeã: a ignorância do ultranacionalismo alemão. Esse fenômeno, que durou menos de uma década, levou à morte de mais de 80 milhões de pessoas e quase aniquilou um continente inteiro.

Se olharmos para a história, veremos que tudo começou com os discursos inflamados e doentios de Adolf Hitler, que por horas destilava racismo, xenofobia e ódio contra os judeus. Ele alimentou essa narrativa de tal forma que quase promoveu uma limpeza étnica completa contra esse povo.

Ao ouvirmos os discursos de Donald Trump, é impossível não enxergar semelhanças. O que ele prega não é diferente do que Hitler defendia. E o pior: Trump não se limita apenas a palavras, ele age. Diariamente, persegue imigrantes de várias partes do mundo e os expulsa de forma humilhante. Hostiliza nações inteiras, trata aliados como subalternos e desdenha acordos internacionais que mantiveram a paz global por décadas. Insulta líderes estrangeiros em transmissões ao vivo, menospreza o papel da OTAN e abandona organizações vitais como a OMS, sob a desculpa de combater a corrupção.

Essas atitudes têm consequências devastadoras. O mundo sempre foi dominado pelos mais fortes. Desde o Império Babilônico, passando pelo Romano, pela Inglaterra e, por fim, pelos Estados Unidos, a liderança global nunca foi compartilhada. Nos últimos 80 anos, os EUA cumpriram seu papel, protegendo a Europa e impedindo que guerras prosperassem. Mas Trump está destruindo essa ordem mundial e entregando o poder para seus principais rivais: China e Rússia.

Ao enfraquecer alianças históricas e desprezar o papel dos Estados Unidos como líder global, Trump abriu caminho para a ascensão de potências rivais. China e Rússia, cientes da fragilidade americana sob essa liderança errática, podem selar uma aliança definitiva. O primeiro passo seria dominar a Europa, fragilizada sem o apoio militar e diplomático dos EUA. Com o Velho Continente sob controle, o próximo alvo seria o restante do mundo, incluindo o próprio território norte-americano.

A Terceira Guerra Mundial pode estar mais próxima do que imaginamos, não por uma rivalidade natural entre potências, mas por pura irresponsabilidade política. Trump está destruindo a credibilidade e a posição dos EUA no mundo, abrindo caminho para que seus maiores adversários tomem a liderança global. Se isso acontecer, não será apenas o fim da hegemonia americana, mas o colapso da ordem mundial que conhecemos.

A ignorância e o ultranacionalismo levaram o mundo ao caos uma vez. Agora, estamos à beira de um novo abismo, e a história pode estar prestes a se repetir de maneira ainda mais devastadora.

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